Thor (CRÍTICA SEM SPOILER)

O deus do trovão é apresentado numa história que se perde entre humor e ação e com enredo arrastado.

Um fenômeno estranho ocorre no Novo México, e descobrimos que é devido à rebeldia e inconsequência do jovem Thor, que foi banido de Asgard por seu pai Odin, após agir impulsivamente e colocar seus amigos e o reino em perigo.

O filme conta com um bonito visual e impressionantes efeitos visuais. Logo no início já nos surpreende mostrando que se trata de uma continuação de eventos apresentados em Homem de Ferro 2. O figurino é interessante e em muitos momentos nos passa a sensação de que estamos mergulhando em uma história em quadrinhos.

A história é contada de forma arrastada e para tentar evitar que o expectador se canse, tenta enfiar cenas de humor em vários pontos, o que acaba sendo anticlímax em algumas vezes. O drama familiar está presente e não faz muito mais do que uma novela mexicana, e a ação leva um bom tempo para acontecer, deixando a experiência cansativa e pouco recompensadora.

A experiência de assistir a este filme é cansativa, a trilha sonora custa a empolgar e quando o faz já é o fim do filme, assim como acontece com os efeitos visuais e a ação. O filme se limita com um roteiro fraco, diálogos expositivos e núcleos paralelos que demoram a se encontrar, o que faz a história parecer mais longa do que realmente é. O final nos prepara para uma das maiores ligações do universo de heróis.