Os Vingadores (CRÍTICA SEM SPOILER)

Enredo simples, com humor bem dosado, ótimos efeitos e história simples para agradar a todos os públicos, é assim que são apresentados os Vingadores.

Em Os Vingadores, acompanhamos a jornada de uma equipe de super-heróis para tentar recuperar um artefato poderosíssimo, o Tesseract, um objeto que estava em posse da S.H.I.E.L.D., mas foi roubado pelo deus da trapaça: Loki.

Este filme, da Disney, traz um discurso leve, história simples e violência controlada. Suas cenas de ação são interessantes e divertidas. O humor aparece como alívio cômico para aliviar tensões e mal estar em alguns momentos, além de servir para nos reacomodar nas poltronas, porque, sem se dar conta, podemos estar nos inclinando para a frente de tão compenetrados que ficamos diante do que vemos.

O filme não conta com atuações primorosas, mas tem uma boa direção o que garante que a maioria do elenco entregue o mínimo necessário de uma atuação para que esta seja considerada um pouco acima do medíocre.

Com uma boa trilha sonora, o filme se mostra moderno e versátil. Conta com muitos easter eggs (elementos surpresas e referências de outros filmes, séries, quadrinhos, ou qualquer outra coisa). Evolui de forma satisfatória e simples, como bom filme de fantasia, algumas coisas acontecem simplesmente porque precisam acontecer para que a história prossiga, por exemplo, alguém que nunca erra acaba errando, ou alguém que é muito poderoso parece estar um pouco mais fraco, etc… Há uma leve barriga no meio do filme, mas é suportável e necessário para você explicar quem é quem àquele seu amigo iniciante no universo Marvel. E o final garante uma soma de tudo o que já foi dito em um nível bastante agradável e recompensador.