Governo brasileiro proíbe Apple de vender iPhone sem carregador

A Apple é uma empresa conhecida por “moldar o futuro”. É óbvio que existiram outros lançamentos de telefones celulares ao longo dos anos, desbravando esse mundo novo de possibilidades mas, o impacto gigantesco ocorreu com o iPhone em 2007. E não parou por aí. Nos sucessivos lançamentos de seu dispositivo, a Apple adicionava mais funções, tecnologia entre outras coisas então, outras empresas começaram a criar seus produtos baseado na ideia da Apple com seu iPhone. Tudo ia supostamente bem até que, conforme Techtudo em Outubro de 2020, a Apple lança seu iPhone sem carregador (parte da tomada vindo apenas o cabo) e sem fone de ouvido. A alegação da empresa foi “adotada como parte dos esforços para preservar o meio-ambiente”. Inclusive, já fizemos um podcast a respeito das “empresas verdes nem tão verdes assim”.

Como a Apple molda o futuro, em 2021, a Samsung decidiu remover o carregador e os fones de ouvido de seu celular Galaxy S21. Conforme UOL, a Xiaomi, também removeu esses itens de seu celular, o Mi 11, em um anúncio no final de 2020. A alegação das empresas, é sempre a mesma: “estamos preservando o planeta Terra” ou alguma variação desta frase ligado ao ambientalismo.

Chegamos em 06 de Setembro de 2022 e então, conforme Tecmundo, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) suspendeu as vendas de iPhones no Brasil por causa da venda do produto sem conter o carregador na caixa (venda de produto incompleto). Essa decisão bloqueia a venda a partir dos iPhones 12  e a empresa foi multada em R$ 12.275.500, se somando a outra multa de 12 milhões aplicada pelo Procon Carioca.

Vamos aguardar os próximos capítulos desta novela criada pela Apple e seguido por outras empresas e pelo governo brasileiro.

Fonte: Tecmundo, Techtudo (1), Techtudo (2), UOL e DomTotal.