Planilha dos Influencers. Qual ética de uma agência que usa um documento secreto para criticar pessoas públicas?
Em tempos de ascensão digital, a “Planilha dos Influencers” desponta como uma ferramenta para empresas e marcas que buscam maximizar sua presença online. Porém o vazamento que trouxe a tona uma planilha supostamente desenvolvida por especialistas em marketing digital, oferece um panorama detalhado dos principais influenciadores do momento, com comentários breves sobre a suposta opinião de profissinais que trabalharam com eles, sem direito de resposta dos influenciadores, e apontando (muitas) desvantagens e algumas vantagens de se trabalhar com alguns deles.
Como já era de se esperar, o vazamento desta “inovação” não está isenta de polêmicas, gerando debates sobre a veracidade das avaliações e a ética de expor relatos anônimos que podem comprometer a reputação dos influenciadores. Além disso, alguns influenciadores mencionados na planilha, como, enfrentaram críticas por comportamentos considerados inadequados durante campanhas publicitárias, enquanto outros surpreendem com tantos elogios que mais parecem uma rasgação de seda e uma baita forçação de barra.
A planilha também levantou questões sobre a responsabilidade das agências e marcas que criaram e divulgaram o documento, com possíveis implicações legais. Apesar dessas controvérsias, a Planilha dos Influencers continua a ser uma ferramenta valiosa para transformar estratégias digitais e alcançar o público certo de maneira assertiva.
Não se sabe da veracidade do documento, principalmente porque a autoria do mesmo é desconhecida e há algumas inconsistência. Apesar de parecer ser um documento que fora construído ao longo dos anos, há inconsistências entre relatos e observações. Além de levantar questionamentos sobre o profissionalismo das agências contratatens.
Será que as agências acompanharam a evolução tecnológica? É comum vermos empresas muito rígidas, que pensam que uma inserção de conteúdo na internet deve ter o mesmo formato que uma propaganda de TV. Além de ter pessoas dentro de agências que se importam mais com o valor do contrato, e número de seguidores de influenciadores, ignorando completamente o público alvo dos influenciadores e o resultado de conversões para os clientes.
É de se acreditar que este não seja o único documento do tipo existente. Todo brasileiro sensato acredita que há várias listas secretas com dados pessoais e outras mais barbaridades circulando por aí, seriam os “Órgãos de proteção de crédito, reputação, popularidade e vazamentos de informações pessoais” paralelos, e infelizmente, não há nada que nenhum de nós, influenciadores, profissionais ou anônimos podemos fazer para nos defender, até que se descubra através de vazamentos o quanto estamos sendo expostos.
No final, só nos cabe a discução sobre o quão ético podem ser essas planilhas. Você considera ético ser citado em um documento sem seua permissão, ou sem o direito de conhecer o conteúdo do mesmo para tentar se defender ou melhorar? Será que as agências realmente melhores contratações, ou pode haverl algum recalque em certas críticas?
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