De volta a terra natal dos pais, o jovem e tímido Magne descobre que além de ter poderes sua pequena cidade tem segredos.
Lançada em 31 de Janeiro deste ano, Ragnarok é mais uma aposta da Netflix de contextualizar a mitologia no nosso século. Trazendo em pauta o meio ambiente num contexto “mitológico” conhecemos a pequena cidade de Edda, na Noruega, onde o jovem Magne (David Stakston), sua mãe Turid (Henriette Steenstrup) e seu irmão Laurits (Jonas Strand Gravli) regressam após a morte do patriarca da família. Após um encontro com uma misteriosa senhora, Magne se vê com habilidades que parecem ter surgido de repente.
Graças ao TDHA e constante bullyng Magne se vê fazendo amizade com uma única pessoa: Isolde, uma jovem ativista do meio ambiente, mal vista pelos colegas, que em seu canal no youtube faz duras críticas á Indústria Jutul, pertencente a família mais rica da cidade e que controla muita coisa em Edda, além de parecendo ter culpa na poluição crescente do fiorde. Conforme suas descobertas avançam, Magne a apoia, até que um terrível acidente coloca o rapaz diante de mistérios e de situações em que suas habilidades são provadas, além de que talvez Isolde esteja certa sobre os Jutul, e somente Magne pode ser capaz de enfrenta-los a altura e trazer o Ragnarok ao mundo outra vez, mas isso não será uma tarefa fácil e nem rápida para o novo Thor.
A série é de origem norueguesa e tanto na questão de fotografia, contexto cultural e etc traz pequenos detalhes diferentes do habitual. Com apenas 6 episódios a série conseguiu desenvolver de modo claro e conciso seu objetivo, que é mostrar o Ragnarok no século 21, ressurgido graças a destruição do meio ambiente pelo gigantes mitológicos disfarçados de humanos, e catalisado pelo surgimento de um novo Thor para enfrentá-los e salvar a humanidade. Magne é um personagem, a princípio, difícil de se apegar e não é exatamente o rapaz alto e perfeito imaginado para um herói, mas talvez justamente por isso que ele esteja no papel, porém durante o andar dos episódios e com seus recentes poderes, além da ajuda da amiga Isolde, Magne cresce e você consegue criar vínculo com ele e torcer por seu sucesso em meio as dificuldades surgidas, além de aprender mais sobre a mitologia nórdica, que foi muito bem inserida na nossa época, e como é importante nos preocuparmos com o planeta.
O último episódio culmina num climax muito bem encaixado e sem ser apressado. A segunda temporada ainda não tem previsão já que ela saiu a praticamente um mês e se presume que o elenco permaneça. Confira o trailer da primeira temporada:
Review
De volta a terra natal dos pais, o jovem e tímido Magne descobre que além de ter poderes sua pequena cidade tem segredos.
PROS
- ótima contextualização da mitologia atualmente
- Boas atuações
- Contexto diferente
- Uso da natureza local
CONTRAS
- Alguns personagens ficam mal explorados
- Quantidade média de episódios