[CRÍTICA] Top Gun Maverick (SEM SPOILER)

Após décadas, a sequência que se aproveita da tecnologia para nos colocar em uma atmosfera ainda mais imersiva.

[Vale ressaltar, como o nome sugere, trata-se de uma crítica SEM SPOILERS, o conteúdo a seguir reflete a opinião de seu autor. Sinta-se livre para concordar, ou discordar, total ou parcialmente, o importante é que sua opinião seja expressa com respeito e educação].

Após alguns anos, os pilotos especiais de caças estão para ser substituídos por drones, robôs, pilotos remotos e até mesmo inteligência artificial. Eis que uma missão desafiadora aparece e nosso querido Maverick, que está prestes a perder seu emprego é convidado para se juntar à missão, mas não como ele gostaria.

Top Gun Maverick é um filme muito bonito, tanto visual quanto sensorialmente. Os sons são muito bons e possui graves bem trabalhados, e é aquele caso, grave você não apenas ouve, você sente, e aqui, com um pouquinho mais de volume você é capaz de sentir realmente os graves. E se você possuir uma soundbar com Dolby Atmos, vai se sentir bem no meio da ação, e olha que neste filme, o que não falta é ação.

A história é uma continuação do filme anterior, mas, assim como no mundo real se passaram mais de 30 anos, no universo de Top Gun também se passaram três décadas, isso é muito legal de se ver quando olhamos para vários personagens e os reconhecemos, mesmo que sobre eles tenha pesado as marcas da idade, ainda que nosso ser imortal, Tom Cruise pareça sambar na linha do tempo e rir da cara de Cronos, já que para ele, não parecem ter se passado mais do que uma década.

Se você gostou das cenas de voo no filme de 1986 (Top Gun Ases Indomáveis), cujo eu fiz observações quanto à qualidade das imagens, aqui eu não tenho muito o que falar, acredito que apenas 1 vez eu achei estar vendo avião em computação gráfica na tela, no mais, foi tudo muito convincente e realista.

A história não surpreende muito, conta com algumas piadinhas para ajudar a descontrair e nos dar um respiro entre um voo e outro. Há um pouco de drama, o que não é muito o forte do filme, o suspense também está presente, principalmente no terceiro arco, e cumpre bem o seu papel. Em suma, a história contém elementos básicos esperados para um enredo simples e que serve para justificar alguns conflitos pequenos por trás de um pano de fundo muito mais amplo, que não parece justificável mas que ainda assim, faz com que a história se desenvolva de maneira satisfatória, ainda que a resolução do conflito principal ocorra meio que por osmose, a gente até que releva, finge que foi uma solução cabeça e aproveita as cenas de ação.

Top Gun Maverick é um filme de ação muito bom, com ótimos efeitos e uma sonoplastia maravilhosa. Ele reativa nossas memórias nostálgicas e nos leva de volta às aventuras aéreas, a evolução da tecnologia fez muito bem para o filme, que se tornou ainda mais bonito e imersivo e se você quiser aproveitar ao máximo a experiência, tenham uma soundbar, se não tiver, você também vai curtir muito o filme, mas sem desviar a cabeça enquanto estiver no sofá e ouvir o barulho de um míssil vindo por trás, ou sem olhar para cima cada vez que um avião passar.

Top Gun Maverick conta com indicações a Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor canção Original, Melhor Edição, Melhor Som e Melhores Efeitos Visuais. De todas estas categorias, acredito que tenha chances reais apenas em Melhor Som, ainda que Nada de Novo no Front está firme na disputa.

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