Crítica Resident Evil VII

Lançado em 2017, Resident Evil 7 chegou com o propósito de rebootar a franquia, mas será que ele é bom mesmo?

Com isso Resident Evil 7 se tornou o jogo mais vendido da franquia de terror, alcançando o numero de 7,9 milhões de cópias vendidas. Em meio de comemorar esse feito vamos a um review desse maravilhoso game de 2017.

A história começa com Ethan Winters recebendo um e-mail de sua esposa que havia sido dada como desaparecida a três anos atrás.
Com isso Ethan viaja até Dulvey, Luisiana. Apos chegar nos pântanos onde a casa do endereço fica, acabamos achando Mia logo no início, mas com o desenrolar da história é revelado que ela estava sendo mantida em cativeiro por uma família, Os Bakers. Que por sia vez estavam infectados com um Vírus novo , que no início causa alucinações, o vírus em comunhão com a genética lhe concede forca sobre humana e ate possibilidade de regenerar membros perdidos, mas caso o hospedeiro rejeite “o presente ” se transformam em mofados,
Ethan e Mia conseguem escapar da Mad House com ajuda de Chris Redfield e sua equipe da Blue Umbrella, independente de se fizermos o final bom ou ruim , uma porta para continuação fica aberta.

Resident Evil 7, fez tanto sucesso por ter reestruturado algo que os fãs queriam a muito tempo , que foi o marco de sua estreia no Play Station 1, o survival horror, algo que já estava esquecido na franquia desde 2009 com Resident Evil 5, onde o foco era a ação em coop online ou local.
Esse retorno às origens pode ser graças a games como Outlast ou até mesmo o infame P.T. de Hideo Kojima, que nos mostraram que jogos de terror hoje em dia precisam de uma câmera em primeira pessoa, oque é um dos pontos altos, a câmera lhe concede uma imersão maior, possibilitando jump scares mais assustadores.
Os detalhes entregados pelo foto realismo da RE Engine, criada pela capcom para seus jogos atuais, são absurdos. O jogador consegue se sentir andando em uma casa de verdade, graças ao trabalho bem feito, sem contar que as expressões faciais e captura de movimentos, quase chegam na perfeição.
Os sons de ambientação, como ranger das madeiras ou até dos passos dos Bakers na casa, são de arrepiar, te deixa imóvel analisando de onde o som vem.
O ponto fraco do game vem de sua narrativa que apesar de ser boa, deixa Muitos pontos sem explicações, enquanto que outros são explicados por arquivos espelhados pelo cenário, onde o jogador deve de perder tempo os procurando para entender pontos chaves da história.

Lembrando que Resident Evil 7 está disponível para: Xbox One, Ps4 e PC.