Atenção plena e Alzheimer: existe, de fato, uma ligação? Como mudanças de hábito feitas por Chris Hemsworth impactam a doença.
Chris Hemsworth, ator mundialmente conhecido por interpretar o Thor nos filmes da Marvel, descobriu uma predisposição ao Alzheimer enquanto gravava a série Limitless with Chris Hemworth – que fala sobre longevidade. Desde então, o astro tem relatado em suas redes sociais as mudanças feitas em seus hábitos em busca de diminuir esse risco. E, consequentemente, despertado a curiosidade do público sobre a eficácia dessas mudanças.
Foi o que aconteceu no último final de semana, quando um depoimento feito pelo ator na série viralizou nas redes sociais. No qual, ele diz:
“Sempre fui bastante consistente com meus compromissos de exercícios, mas ultimamente tenho sentido a importância de reservar um tempo para mim mesmo, sem qualquer voz ou estímulo externo, e reservar um tempo para a quietude”, (relato ao programa já disponível no Disney+).
De acordo com Veridiana Julião, professora de meditação do Zen App, o que o ator descreve é exatamente o que se espera de uma prática de meditação mindfulness: períodos de quietude, sem vozes ou estímulos externos. E, ainda segundo explica, já existem pesquisas que relacionam esse estilo de meditação ao Alzheimer.
“Uma pesquisa feita na Universidade do Sul da Califórnia e publicada na revista Nature, por exemplo, analisou os efeitos dos pranayamas (exercícios de respiração comuns na meditação) no cérebro e concluiu que há uma ajuda na higienização do cérebro e, consequentemente, na prevenção de doenças como o Alzheimer”.
A pesquisa citada pela professora analisou 108 voluntários que foram divididos em dois grupos: metade fazia os pranayamas e metade trabalhava apenas mentalizações. Em ambos os casos, as práticas eram diárias e com duração de 20 a 40 minutos.
O mesmo exame clínico foi feito no início e final da prática e notou-se a diminuição das proteínas associadas à demência entre os participantes que focaram em respirar – tanto nos mais jovens quanto nos idosos do grupo.
“Existem inúmeras maneiras de praticar mindfulness, não há como saber qual foi a escolhida pelo ator… mas os benefícios estão sendo estudados e comprovados o tempo todo”, finaliza a professora.
Para quem quiser começar, o exercício de respiração escolhido na pesquisa citada foi o de tempos iguais, ou seja, a pessoa deveria inspirar por cinco segundos e soltar o ar pelo mesmo tempo. Para quem nunca tentou, a última dica da professora do Zen App é não começar com um tempo de permanência tão longo como o sugerido na pesquisa. Segundo ela, o sucesso está na constância e não na intensidade. Sendo assim, o ideal é começar com práticas mais curtas e ir aumentando o tempo de permanência conforme o corpo e a mente se acostumarem.
Serviço
Disponível tanto na Play Store quanto na App Store, o Zen App se consolidou ao longo dos últimos 7 anos como o maior app de meditação e bem-estar do Brasil.
Para manter o compromisso de oferecer mais saúde mental de maneira acessível, além das assinaturas (que podem ser feitas diretamente nas lojas de apps) o aplicativo é, atualmente, parceiro de uma série de empresas e atua também como benefício corporativo.
Usuários do Gympass, TotalPass, Betterfly e GoGood, por exemplo, têm acesso premium garantido. Além de uma agenda de eventos, online e presenciais, com profissionais de psicologia e professores de meditação, que garantem a inserção da pauta da saúde mental na rotina corporativa.
No total, são mais de 8 milhões de downloads e usuários espalhados por 150 países que acessam conteúdos tanto em português quanto em inglês e espanhol. Além das meditações guiadas, os usuários também podem usufruir de conteúdos informativos, sons da natureza, frequências binaurais, mantras, histórias para dormir e outros que ajudarão em diversos momentos e vertentes que impactam diretamente ou indiretamente a saúde mental.