Loki se tornou um dos personagens mais marcantes do Universo Cinematográfico Marvel, e já apareceu em diversos filmes da franquia. Por conta de sua popularidade e carisma, o irmão de Thor ganhou uma série só sua para o Disney+, ao lado de séries como WandaVision, Falcão e o Soldado Invernal, Gavião Arqueiro, Miss Marvel, She-Hulk, entre outras.
Em Vingadores: Ultimato, vimos a equipe retornando ao passado para pegar as Joias do Infinito, já que Thanos as destruiu para que ninguém desfizesse seu primeiro estalo, que matou metade do universo.
Assim, o Capitão América, Hulk, Homem de Ferro e o Homem-Formiga voltaram para a Batalha de Nova York em 2012, abordada no primeiro filme dos Vingadores. Tony Stark e Scott Lang foram os responsáveis por pegar o Tesseract/Joia do Espaço. Eles foram bem sucedidos, mas o Hulk desta época atrapalhou tudo.
A joia caiu bem nos pés de Loki, que não quis nem saber: usou o Tesseract para fugir. Desde então, muitos fãs ficaram especulando se a série do Deus da Trapaça no Disney+, abordaria o que aconteceu com Loki após sua fuga. A confirmação veio durante a última edição da San Diego Comic-Con: sim, a série vai mostrar o que aconteceu com Loki após fugir com o Tesseract.
Sua estreia na plataforma está prevista para maio de 2021.
Saiba mais sobre o personagem:
Primeira Aparição no MCU: Thor (2010)
A história de Loki é tão longa e antiga quanto a própria Asgard. O chamado deus da trapaça foi encontrado pelo próprio Odin em suas batalhas contra os gigantes de gelo em Jotunheim – após derrotar o líder dos gigantes, Laufey, o deus caolho encontrou seu filho, uma pequena criança com aspecto normal, e para surpresa de todos o adotou, para ser criado ao lado de seu próprio rebento, e futuro herdeiro de Asgard, Thor. Até hoje se especula quais as razões para o pai de todos fazer isso. Crescendo sob a sombra da majestade do deus do trovão, Loki secretamente foi acumulando raiva e rancor de seu lar adotivo, a ponto de fazer aliança com os gigantes de gelo, e posteriormente tramar contra o próprio Thor, então expulso do reino dourado por seu pai para os domínios de Midgard (nossa terra). Ao final dos eventos do primeiro filme do Thor, Loki acabou derrotado, e aparentemente morto ao perder-se no cosmo.
Em Vingadores (2010), desconfiamos que o vilão havia se aliado ao povo chitauri, uma raça alienígena guerreira, com intuito de perpetuar sua vingança contra seu irmão e dominar a terra – contudo, seus planos foram frustrados e a invasão, iniciada em Nova York pelos chitauri foi impedida, a muito custo, pela recém firmada equipe de super heróis. Loki foi derrotado novamente, e desta vez preso nos calabouços de Asgard, até os eventos que ocorreram em Thor: Mundo Sombrio, quando os elfos negros de Malekith invadiram Asgard. Após a morte de sua mãe adotiva, Frigga, a esposa de Odin, Loki enfim aceita ajudar Thor para por um fim à esse conflito, e aparentemente acaba sendo morto por um dos asseclas de Malekith.
Em Thor: Ragnarok, o herói descobre que Odin estava afinal, desaparecido, e Loki estava governando Asgard em seu lugar, disfarçado. Com ajuda do Dr. estranho, eles encontram o deus caolho pouco antes de sua morte – o que desencadeia a volta de sua irmã rebelde, Hela, a deusa da morte – em batalha dentro da Bifrost, Thor e Loki acabam sendo jogados para o misterioso mundo de Sakkar, onde o deus do trovão vai parar numa arena de gladiadores, da qual Hulk, desaparecido desde o final de Era de Ultron, era o grande campeão. Loki, que havia utilizado seus subterfúgios para aproximar-se do governante do planeta, acaba, mesmo a contragosto ajudando Thor, e seus novos aliados, incluindo a guerreira Valquíria e o gigante esmeralda, a derrotarem a deusa Hela. Infelizmente o poder dela havia se tornado tão grande que a única maneira para isso, era literalmente provocar o Ragnarok, ou seja, a destruição do reino dourado pelas mãos de Surtur, o senhor do fogo primordial.
Desta maneira, embora seu reino havia sido destruído, Asgard havia conseguido escapar em uma gigantesca nave, com Thor como novo rei e Loki como parte dos protetores de seu povo. Contudo, pouco antes de despertar o Ragnarok, Loki havia enfim se aposentado do Tesseract, o cubo cósmico, objeto que havia perdido ao final de Vingadores. Secretamente em posse da joia do infinito, o vilão despertou a atenção de Thanos, o Titã louco, cuja primeira ação em sua guerra foi atacar a nave onde o povo de Asgard vivia, matando a todos, incluindo Heimdall – Loki, seguindo sua natureza, tentou como último truque ludibriar Thanos, mas acabou pagando seriamente por sua vida, morrendo em frente a seu irmão adotivo – desta vez, de forma permanente.
Após os eventos de Vingadores: Ultimato, os heróis remanescentes tiveram que reunir as joias do infinito, através de viagens no tempo – graças a isso, conseguiram recuperar o cetro de Loki logo após sua prisão em Nova York, porém acabaram acidentalmente libertando o Deus da trapaça naquela realidade, graças a ajuda do Tesseract. Desta forma, o Loki que veremos na série não e o mesmo que vimos ao final de Thor: Ragnarok, um Loki mais redimido, com mais facetas de anti-herói do que um vilão, propriamente. O deus da trapaça que escapou da linha temporal é o mesmo que vimos no primeiro filme dos Vingadores, e os desdobramentos de sua fuga e as aventuras ao lado de um tipo de agência reguladora do tempo, é algo que só saberemos com a estreia da série, prevista para abril de 2021.
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