Tom Clancy’s The Division – Review

Tom Clancy’s The Division é um jogo do gênero ação e aventura em terceira pessoa lançado em 08/03/2016. Será que hoje, no ano de 2020, ainda vale a pena jogar ou conferir o jogo ??? Será que é válido investir dinheiro e tempo ??? Veremos a seguir.

Para iniciar, The Division foi jogado enquanto ele esteve no serviço de assinatura da Microsoft, o Xbox Game Pass, no final de 2019 e começo de 2020. Foram feitas todas as missões no modo normal e depois no modo fiícil, obtenção de todos os coletáveis e inúmeras conquistas relacionadas ao jogo base (sem DLC). Joguei por 2 dias, 4 horas e 1 minuto. Minha página do Trueachievements pode ser vista aqui, onde demonstra as conquistas etc.

Para contextualizar, vamos a sinopse da Xbox Live Brasil:
“Tom Clancy’s The Division é uma experiência revolucionária da nova geração que coloca, pela primeira vez, o RPG num cenário militar moderno. Em meio a uma pandemia devastadora que assola Nova York, os serviços básicos entram em colapso um após o outro e, sem acesso a comida ou água, a cidade mergulha no caos rapidamente. Como agente do The Division você vai modificar e aperfeiçoar equipamentos, armas e habilidades para recuperar o controle de Nova York, usando seu próprio estilo.”.

A proposta do jogo é simples: abater inimigos, pegar equipamentos melhores, subir de nível, ir para outra área com inimigos mais fortes e repetir o processo. The Division até tem uma história que poderia ter sido melhor explorada mas ficou devendo. O foco do jogo é o combate e adquirir equipamento. O jogo é muito competente no que se propõe mas poderia ter desenvolvido melhor a história.

O aspecto visual é o melhor ponto do jogo. Ver a cidade que a Massive Entertainment construiu com seus detalhes é algo impressionante. Por mais que este seja um jogo lançado em 2016, ele ainda assim é muito bonito graficamente e com uma riqueza de detalhes muito alta. Realmente passa a sensação de estar em um local desolado, abandonado, com lixo espalhado, carros esquecidos, pessoas perambulando em busca de sobreviver e pessoas que se agruparam pelos mais variados motivos.

A parte relacionada ao som ela cumpre o seu papel. As músicas são boas e os efeitos sonoros de qualidade. Não é algo marcante mas é de qualidade. Havia uma boa harmonia no quesito sonoplastia.

A parte do entretenimento é um ponto muito bom desde que você entenda a proposta do jogo mas também tem pontos ruins. A proposta é abater inimigos, pegar equipamentos melhores, subir de nível, ir para outra área com inimigos mais fortes e repetir o processo. O problema é que em vários momentos você tende a ficar com equipamentos defasados, também não se consegue bons itens nas lojas e aí as missões tendem a ficar complicadas. Eu fiz todas as missões do jogo base e acabei por ficar algumas vezes com problemas em abater inimigos mais fortes em áreas novas. É lógico que o jogo não tem de lhe oferecer os melhores equipamentos a todo instante mas pode ser um pouco frustrante para alguns ficar até 1 hora matando inimigos esperando o loot ser bom ou ficar repetindo a missão várias vezes procurando um melhor jeito de passar ela com equipamentos defasados.

O fator replay do jogo tem duas formas de observar. Se você gosta de PVP, o jogo pode ter um número de horas infinito bastando acessar essas áreas de jogo mas, se você não se importa com isso, o jogo termina quando você conclui todas as missões que podem ser feitas novamente várias e várias vezes pra conseguir equipamentos melhores.