Informação importante: esse review do videogame Xbox Series S deixa de lado a maior parte das chamadas “tecnicalidades” como modelo de processador e sua velocidade, velocidade da memória, velocidade do SSD entre outros aspectos. Esse review foca mais na parte de jogar, a experiência proporcionada e outras coisas que podem ser observadas sem grande grau de conhecimento ou aprofundamento em números.
Em Março de 2021, eu estava satisfeito com o meu Xbox One Slim. O funcionamento dele era adequado e atendia perfeitamente na proposta de jogar. Tinha inúmeros jogos graças ao excelente Xbox Game Pass Ultimate e tudo ia bem até que ele parou de funcionar. O Xbox Series tinha sido lançado à alguns meses e eu fiquei pensando se era melhor arrumar meu Xbox One ou comprar um videogame novo. Decidi comprar o Xbox Series S, o videogame mais barato da nova geração pelo preço de R$2800 reais.
Com a chegada do videogame, fiz as atualizações necessárias e após baixar alguns jogos, comecei a jogar. A primeira coisa que me surpreendeu foi o tempo de carregamento dos jogos. Eu nunca havia visto o poder de um SSD e foi uma grande satisfação ver que mesmo em jogos mais “pesados”, o tempo de carregamento era muito rápido. O primeiro problema que eu tive foi o espaço de armazenamento pequeno. O Xbox Series S vem com um SSD de 512 GB mas, por volta de 350 GB poderiam ser usados para jogos e aplicativos. Sem sombra de dúvidas, pra quem tinha 1 TB, o pouco espaço causou um pequeno problema porém, foi só gerenciar melhor os jogos e esta questão foi contornada.
Claro que existe a possibilidade de comprar um SSD para expansão mas, ele custa quase o preço de um Xbox Series S então, não vale a pena no momento. Também existe a possibilidade de utilizar um HD externo USB 3.0 para colocar jogos de Xbox One (jogos feitos para o Xbox Series S/X não podem ser colocados nesse dispositivo) mas, preferi manter tudo no SSD e aproveitar o melhor desempenho.
Com relação ao controle, a mudança foi notável. O D-Pad (controle em cruz) foi atualizado e isso ajudou muito na hora das longas horas de jogo. O controle também veio com gatilhos melhores (RT e LT). Como eu já tinha um Xbox One, o controle antigo funcionou perfeitamente no novo videogame. Para informação e tristeza, o controle que veio com o Xbox Series S durou apenas 6 meses. Com o tempo, ele passou a apresentar problemas com o analógico esquerdo onde, em alguns momentos, o personagem nos jogos andava sozinho pra frente (jogos em 3D, por exemplo). Não sei se consegui “gastar” os componentes ou se ele é de qualidade inferior mas, em comparação, eu tenho um controle de Xbox One que comprei a parte que não apresenta problemas mesmo utilizando ele a mais de 1 ano. Infelizmente não pude acionar a garantia tendo em vista que ela é válida apenas por 3 meses. E claro, o controle ainda utiliza pilhas que, para alguns, é uma polêmica. No meu caso, não acho nada de mais isso porque eu já usava pilhas recarregáveis.
Uma funcionalidade que é bem interessante e útil em alguns momentos é o Quick Resume (se disponível). Imagine que você pode deixar seu personagem parado em um determinado ponto e aí, você desliga o videogame e vai fazer outra coisa. Quando você volta e coloca o jogo de novo, automaticamente é ativado o Quick Resume e você pode continuar do exato ponto onde parou. Você pode estar jogando Elden Ring, perde uma batalha contra um chefe (coisa normal) e aí, de raiva, você ativa outro jogo que estava guardado no Quick Resume e é só jogar. Depois, com mais calma, pode voltar ao Elden Ring e continuar de onde parou. Esse é o poder do Quick Resume.
Sem sombra de dúvidas uma das coisas que me fez comprar um novo Xbox ao invés do Playstation é o serviço Xbox Game Pass e o Microsoft Rewards. Com o Xbox Game Pass Ultimate, posso ter jogos utilizando o XCloud (jogos na nuvem) usando celular ou meu “Laptop da Xuxa” ou baixar os jogos no Xbox Series S. Eu já perdi a conta de quanta coisa eu joguei graças ao Xbox Game Pass. É um serviço fantástico mas, tem um adendo importante. Usando o combo videogame Xbox com uma assinatura do Xbox Game Pass, eu consigo obter os Microsoft Points, que são pontos que eu posso trocar por cartões de presente, por exemplo. No momento deste review, eu tenho 216 mil pontos.
Eu estou aguardando os jogos que eu tenho vontade de adquirir entrarem em promoção e aí eu troco por Gift Card. Um Gift Card de 30 reais pode ser trocado por 10300 Microsoft Points. Se eu fosse utilizar todos os pontos, convertendo, eu tenho por volta de 600 reais guardados. A maior parte, eu ganhei fazendo as missões do Xbox Game Pass, fazendo as missões do Microsoft Rewards etc. Uma missão que eu faço todo dia é obter uma conquista e ganho 50 pontos. Se eu obter mais conquistas no dia, não ganho mais pontos. É apenas uma vez no dia e ganho 50 pontos. Parece pouco mas, atualmente, eu estou com 766 dias de sequência ganhando pelo menos 1 conquista. Só com isso, eu obtive 38300 Microsoft Points que pode ser trocado por mais de 90 reais.
Existem outras coisas como, a cada 10 semanas eu ganho 2500 pontos porque faz bastante tempo que estou cumprindo as missões semanais do Microsoft Rewards. Então, eu assinei o Xbox Game Pass, tenho jogos, faço missões fáceis e estou ganhando créditos jogando. Isso é um diferencial imenso. Ainda com o Xbox Game Pass Ultimate, eu posso resgatar vantagens como, por exemplo, 1 mês de Paramount+. Já houve momentos de ser 1 mês de Disney+, 3 meses de Discord Nitro entre outras coisas.
Na minha concepção, foi muito melhor gastar 2800 reais no videogame e assinar 3 anos de Xbox Games Pass Ultimate por uns 700 reais totalizando 3500 do que, por exemplo ter comprado o Xbox Series X ou mesmo o Playstation 5. O custo X beneficio foi melhor pra mim e a diversão está garantida por muito tempo.