O Incrível Hulk (2008) (CRÍTICA SEM SPOILER)

Um grande drama com empolgantes cenas de emoção trazem de volta nosso gigante verde às telas.

O Incrível Hulk nos conta a história de um cientista (Bruce Banner) que, após um acidente com raios gama durante uma experiência, sofre uma mutação e perde o controle sobre si, se tornando um monstro verde, imparável e destrutivo.

Quase todos já devem conhecer a história da origem do Hulk, e várias de suas histórias, pois já tivemos várias adaptações para cinema, TV e outros meios. Por isso, neste filme de apresentação de personagem, vemos uma introdução muito rápida do verdão nos primeiros 5 minutos, e a partir daí passamos a seguir sua jornada, na busca por um antídoto que faça reverter sua situação atual.

Este é, na minha opinião, um dos melhores filmes do herói, com uma história simples, seguindo estilo de drama latino, o que torna o início um pouco cansativo, mas para nós brasileiros ele deve agradar um pouco mais, pois traz cenas gravadas por aqui, o que é um bita fan service. Só é estranho como houve movimentação do Brasil aos Estados Unidos.

Este grande drama segue com efeitos visuais satisfatórios, porém, datados, e uma trilha sonora boa, além de uma ótima mixagem de som. Tem uma proposta simples, de apresentar o herói, mas conta com atuações fracas e um roteiro medíocre que acaba encaixando soluções fáceis para que as coisas aconteçam apenas porque têm que acontecer e a história poder seguir, por exemplo, um corte no dedo, uma gota de sangue que parece cair toda em uma superfície, mas que na verdade resvalou em outra e causou um problema. Um vilão que parece ter sido bem trabalhado, mas não foi, várias “coincidências” que realmente indicam para saídas fáceis e permitem ao enredo se desenrolar e o drama se intensificar e permitir um pouco de ação.