Todo mundo já viu uma vez na vida uma série ou filme com uma boa (ou péssima) trama com um serial killer e um investigador determinado em acabar com a onde de crimes hediondos. O que seria uma fórmula clichê vemos repaginada no século 19 na série O Alienista (The Alienist), onde os doentes mentais eram chamados de alienados e quem os estudava era chamado de Alienista, daí o nome da série e profissão do personagem principal. Conhecemos o Dr. Laszlo Kreizler, um homem visionário e dono e uma instituição que ajuda jovens com problemas psicológicos ou com cujos pais que não sabem lidar com eles.
Logo no primeiro episódio temos a primeira vítima do assassino misterioso, que mata um jovem prostituto vestido de menina, expondo suas vísceras e mutilando o corpo. Contando com seu amigo John Moore e Sara Howard, a secretária do delegado Roosevelt, e os investigadores gêmeos, Laszlo acredita que uma análise da psique e dos motivos do assassino poderão ajudar a dar um fim nos crimes.
Porém aqui acabam alguns cliches, já que por se passar na Nova York do século 19 temos os crimes dificultado de serem resolvidos não apenas pela tecnologia limitada, mas também pela própria polícia, que exceto o delegado e uns poucos homens , é corrupta e recebe propina dos bordéis onde meninos se vendem como prostitutas e se tornam alvos do serial killer.
O Dr. Laszlo pode por fora ser um homem culto, mas se revela alguém com alma ferida, John Moore inicialmente um Casanova, se revela carente de um amor verdadeiro, e Sara, por fora uma mulher independente e inalcançável mas que no fundo quer ser apenas aceita. Este plano de fundo torna não só os crimes interessantes mas também nos faz ter um apego pelos personagens. A série tem 11 episódios em sua primeira temporada e é baseada no livro de Caleb Carr, em breve teremos a segunda, também inspirada em sua obra.
https://youtu.be/YKRnyzmiEtA