No passado, os jogos eram vistos como brinquedos para crianças. O tempo passou e a imagem dele continuou com algo semelhante a “perda de tempo para adolescentes” mas, isso está mudando.
Um estudo recente, de 2022, demonstra que metade da população mundial faz uso de jogos. Outra informação importante, conforme Harisson K. Santos, executivo da Yandex Games na América Latina, é que a América Latina é o segundo mercado que mais cresce utilizando também os chamados jogos hipercasuais (jogo gratuito onde o ganho financeiro vem de anúncios). Hoje não são apenas crianças, adolescentes e jovens jogando mas sim idosos também estão jogando e, geralmente, o foco é um jogo mobile.
Uma mudança importante que está acontecendo é que estudos estão comprovando que os jogos são “mais do que uma perda de tempo ou uma distração de atividades mais importantes”. Está sendo demonstrado que eles trazem muito benefícios para crianças, jovens e adultos. Um dos benefícios é que os jogos podem melhorar a função cognitiva, aprimorar habilidades de resolução de problemas e aumentar a capacidade de atenção. Existem inúmeros aspectos positivos que podem vir apenas jogando alguma coisa.
Apesar de benefícios, os jogos podem também trazer alguns pontos negativos. A OMS classificou o distúrbio de jogo como uma síndrome clínica mas, os desenvolvedores dos jogos usam essa informação para promover comportamentos responsáveis e a prática de jogo saudável.
O futuro dos jogos irá vir conforme se descobre os benefícios e malefícios que os jogos podem causar mas, tudo sempre deve ser pautado com estudos, evidências, elementos e outros aspectos que, de verdade, embasam um ponto de vista e não um caso isolado de ocorrência sem levar em consideração as coisas relacionadas e já taxar os jogos como uma “praga ou um problema a ser combatido”. Esquecer os benefícios é um erro assim como não levar em conta os malefícios também é um problema.