Homem de Ferro 2 (CRÍTICA SEM SPOILER)

Sequência traz tom mais político e crítico, além de desenvolver universo de onde heróis coexistem.

Depois de se mostrar ao mundo como Homem de Ferro, Tony Stark passa a ser pressionado pelo Governo e Mercado, ao mesmo tempo que não consegue lidar com a fama nem se defender da crítica nem proteger aqueles ao seu redor.

O filme que conta com uma trilha sonora abaixo da vista em Homem de Ferro 1, mas com mixagem de som melhorada, conta ainda com efeitos especiais mais caprichados em alguns pontos, como nas armadas, e um pouco mais perceptíveis em outros, como nos carros de Formula 1.

Além de contar a continuação da história de Homem de Ferro 1, que terminou com uma revelação bombástica, este filme tem a missão de apresentar de forma gradual e sutil que há vários super heróis pelo mundo, cada um com habilidades próprias. Em meio a isso, o filme agrega um romance com pitadas cômicas e críticas políticas e mercadológicas, principalmente quando coloca a disputa desleal por espaço de mercado e a desenfreada busca de monopolizar o poder e deter tecnologias, realizada por governos

A narrativa é agradável, nos momentos em que falta ação, a trama ou está se desenrolando, ou o alívio cômico está presente para evitar que a gente se canse, isso garante uma sessão sem cansaço. O roteiro foi cuidadosamente trabalhado para que ficasse claro para a maioria que neste universo há vários super-heróis. O hype para saber o que vai continuar a ocorrer é garantido só com a história do filme, mas se você ficar para ver a cena pós-crédito, é possível que tenha uma surpresa interessante ou um fan-service pelo menos.