Para o mês das mulheres, não poderíamos esquecer das poderosas e empoderadas mulheres dos quadrinhos. Confira quais foram as escolhidas da nossa lista!
Esta lista faz parte da nossa semana especial das mulheres, em parceria com o Beco Literário! Confira nossa lista conjunta dessas grandes mulheres dos quadrinhos e no final, uma personagem especial que você poderá conhecer ainda mais sobre ela lá na página do nosso parceiro! Então, vamos começar esta lista poderosa!
Mulher-maravilha
Criada em 1941 por William Moulton Marston, entusiasta dos direitos das mulheres, Princesa Diana de Themyscira é uma amazona vinda de uma ilha onde homens são proibidos (!) – enviada ao mundo como embaixadora da paz, ela assume o papel de mulher-maravilha e passa a usar seus poderes (superforça, voo, laço da verdade, etc) para ajudar a humanidade. Desde sua criação ela foi um símbolo feminista, e sua origem já passou por várias reformulações (nos novos 52, ela e filha de Zeus). Recentemente, nós cinemas ela ganhou destaque na pele da atriz israelense Gal Gadot, que se tornou instantaneamente A mulher-maravilha, sendo bastante elogiada como uma dos primeiros blockbusters da DC a fazer sucesso. Para 2020, a sequência está chegando! Mulher-maravilha: 1984 contará as aventuras da heroína nos anos 80.
Jean Grey
Também chamada de garota Marvel, Jean é a telepata mais famosa das HQs, sendo membro dos X-Men desde sua primeira formação. Criada por Stan Lee e Jack Kirby, ela sempre era disputada pelos homens da equipe, porém e pelo ciclope que ela sempre foi apaixonada, constituindo um dos casais mais famosos das HQs. Ao longo dos anos, passou por diversas versões, incluindo a famosa Fênix Negra, sua versão maligna, quando Jean foi portadora da força Fênix, umas das mais destrutivas do universo Marvel. Jean e ciclope já geraram diversos descendentes, dentre eles Cable, que veio do futuro, X-man, praticamente um Cable sem o vírus tecnorganico, e Hope, que foi a figura central da saga Vingadores vs X-Men. Nos cinemas ela ganhou uma versão recente pela mesma intérprete da Sansa Stark, Sophie Turner, agora resta esperar quem será sua versão no MCU.
Mulher-gato
Ladra, acrobata, esperta e sagaz, Selina Kyle foi uma das primeiras antagonistas do homem-morcego, e desde sua aparição sempre oscilou entre o papel de vilã e interesse amoroso (na série de tv dos anos 60, foi interpretada por Julie Newmar, dentre outras). Nos anos 80, se tornou uma anti-heroína e ganhou título próprio, pelas mãos do artista Jim Balent. Na saga Silêncio, de 201?, Batman enfim revela sua identidade para Selina, e recentemente, após décadas de chove-nao-molha, ela finalmente se casou com o herói. Suas versões mais icônicas em tela foram Michele Pfeiffer no filme de Tim Burton, e Anne Hathaway Em Cavaleiro das trevas ressurge. A atriz Zoe Kravitz foi escalada para viver a personagem no vindouro The Batman, de Matt Reeves, com Robert Pattinson no papel do herói.
Mary Jane Watson
Todos sabem que o primeiro amor da vida de Peter Parker, nosso querido amigão da vizinhança, foi Gwen Stacy. Criada por Stan Lee, ela era o estereótipo de mulher frágil e donzela em perigo. Jack Kirby, o desenhista, não gostava da ideia, e criou a figura de Mary Jane Watson, uma garota empoderada e independente, a frente dos padrões da época, aliás. Com a morte de Gwen, pelas mãos do duende verde, Mary Jane, até então tratada como uma garota fútil e egoísta, foi pouco a pouco se tornando o par amoroso de Peter, chegando a se casar com o herói em um evento histórico nas HQs. Durante boa parte dos anos 80 e 90, as HQs do aranha eram focadas na vida de Peter e sua esposa, e Mary Jane tornou-se uma personagem forte, muitas vezes salvando a pele de seu consorte aracnídeo, graças a sua esperteza. Tamanha foi sua fama que na primeira versão cinematográfica do herói, vivida por Tobey Maguire, Mary Jane foi o grande interesse amoroso, interpretada por Kirsten Dunst. Recentemente, em uma decisão polêmica, Peter Parker, após alguns eventos de guerra civil, fez um pacto com Mefisto e todo seu casamento foi praticamente anulado (!), O que causou a revolta, justificadissima, de milagres de fãs. Sua última versão em telas foi vivida pela atriz Zendaya, Que fez uma “versão alternativa” da personagem nós recentes filmes do miranha pelo MCU.
Tempestade
Ororo Munroe, uma das primeiras heroínas negras das HQs (ao lado da primeira capitã Marvel, Monica Rambeau), e uma das personagens mais poderosas da Marvel, ela surgiu nos anos 80, criada por Chris Claremont. Considerada uma deusa da natureza por uma tribo africana, Ororo foi alistada por Charles Xavier para a nova formação dos X-Men (que tinha integrantes de diversos povos), e através das mãos do artista John Byrne ela se tornou um retrato fiel da situação trágica que os negros eram submetidos nós EUA, em especial nos bairros pobres de New York. Apesar de por muitos anos o protagonismo masculino ser moda, Tempestade foi uma das primeiras líderes da equipe mutante, sendo sempre representada como uma mulher forte, destemida e inteligente, chegando a fazer par romântico com Ciclope quando a Jean Grey foi dada como morta. Nas HQs atuais, ela se tornou esposa do príncipe Tchaka, o pantera Negra, um dos casais mais conceituados das HQs. Nós cinemas, ela foi vivida por Halle Berry, e Alexandra Shipp em sua versão jovem, que chegou a fazer referência a seu visual moicano dos anos 80.
Feiticeira Escarlate
Wanda Maximoff, irmã de Pietro e filha do supervilão Magneto, surgiu inicialmente de forma tímida, como mebro da Irmandade de Mutantes, um grupo rival dos X-men. Embora sempre discordasse dos ideias extremos de seu pai, Wanda permanceu por anos sob sua sombra, ganhando notoriedade apenas quando ela e o irmão entraram para uma das formações dos vingadores. Como heroína, ela se mostrou não apenas uma das personagens mais poderosas do grupo (com seu poder de manipular probabilidades) como também uma personagem feminina marcante. Seu consorte mais famoso é o herói Visão, androide criado a partir dos fragmentos da mente de ??. Um dos casais mais emblemáticos das hqs, Wanda e Visão sempre foram uma forte dinâmica, com Wanda vivendo o eterno dilema de ser a parceira de um androide sem emoções. Em suas diversas reformulações (incluindo uma “versão cigana” criada por George Pérez), a feiticeira escarlate foi a protagonista de uma das sagas mais famosas dos ultimos tempos, a Dinastia M. Enlouquecida após diversas perdas sofridas, Wanda praticamente destruiu os vingadores (na historia Vingadores: a Queda) e remoldou toda a realidade a seu bel-prazer, exterminando quase 90% dos mutantes do mundo, fator que deu ínico à saga mostrada em Vingadores vs X-men. Nos cinemas, ela apareceu em Vingadores: A era de Ultron, vivida por Elizabeth Olsen – uma das vítima do estalo de Thanos, ela retornou em Ultimato para dar uma sova no titã louco – e está escalada para o próximo filme do Dr. Estranho, Multiverso da Loucura, a estrear em 2021. Neste ano, ela irá aparecer na série WandaVision, pelo streaming Disney plus.
Arlequina
Criada nos anos 90 pelo desenhista Bruce Timm para a animação do Batman, a história da Doutora Harley Quinzel, psiquiatra que se apaixonou por seu paciente, o Coringa, se tornou tão marcante que não demorou para a personagem migrar para outras mídias. Contundente enquanto personagem, ao longo dos anos Harley deixou de ser apenas a “sidequick” do palhaço do crime para se tornar uma personagem marcante, inclusive entrando em equipes como as Sereias de Gotham (ao lado de Hera Venenosa e Mulher-gato), e recentemente do Esquadrão Suicida. Atualmente, a personagem se tornou praticamente uma versão feminina do Deadpool. Nos games, ela ganhou versões marcantes na serie Arkham, da Rocksteady, e se tornou centro das atenções na versão cinematográfica do Esquadrão, vivida de forma genial pela atriz Margott Robbie – mês passado ela estrelou uma inesperada continuação do filme, co-estrelada pelas Aves de Rapina – em uma produção que apesar de dividir opiniões entre os fãs, acabou com um saldo positivo, abrindo caminho para suas futuras participações no DCU, como o vindouro Esquadrão Suicida 2, dirigida pelo diretor James Gunn, de Guardiões da Galáxia.
Jane Foster
O eterno interesse amoroso do Deus do trovão, a doutora Jane Foster surgiu ao lado de seu alter-ego, Donald Blake, também médico. Ao longo dos anos, e das diversas reformulações na vida do filho de Odin, Jane praticamente manteve-se a mesma personagem. Recentemente, porém, Thor tornou-se indigno da posse do martelo Mjolnir, e Jane, que na época estava em coma terminal graças a um câncer bastante avançado, acabou curada graças aos poderes do martelo uru, tornando-se ainda a primeira versão feminina do Deus do trovão, assumindo o posto de Thor em uma fase bastante elogiada nós quadrinhos. Nós cinemas, a médica foi vivida pela talentosa Natalie Portman, que já está escalada para o próximo filme, Thor: amor e trovão, onde afinal viverá a versão feminina do Thor, novamente sob a direção de Taika Waititi.
Morte
Muitos não a conhecem, mas os fãs da série Sandman, de Neil Gaiman, tem a opinião unânime de que a irmã mais velha do protagonista, chamada apenas de morte (Death), é a personagem mais carismática ever. Desde sua primeira aparição ela sempre rouba a cena em todas as histórias que aparece – contrastando com a imagem fria e sisuda de seu irmão sonho, a morte aparece como uma garota com ares góticos, alegre e jovial – tamanha foi sua fama que ela acabou protagonizando sua própria série (recentemente lançada no Brasil pela panini no encadernado Morte). Assim como o irmão, ela apareceu algumas vezes no universo DC, sendo sua aparição mais famosa a historia onde ela faz um pacto com Lex Luthor (!) – mesmo após a conclusão da série mais famosa do selo Vertigo, há cerca de 30 anos, ela permanece incólume como uma das personagens femininas mais marcantes – e poderosas do universo DC, sendo lembrada com carinho até hoje pelos fãs, que a representam em cosplays e fan arts. Já anunciada, a adaptação da hq de Neil Gaiman pela Netflix é uma das produções mais aguardadas, e estamos todos muito curiosos para saber quem será a intérprete dessa personagem incrível.
Menções honrosas:
Nem todas couberam aqui, mas ainda assim valem ser mencionadas:
Batwoman, Canário Negro, Zatanna, Bárbara Gordon, Hera Venenosa, Supergirl, Ravena (DC Comics)
Capitã Marvel, Jessica Jones, Elektra, Viúva Negra, Kitty Pride, Magia, Spider-Gwen, Mulher-aranha, Mulher-Hulk, Lady Sif, Ângela (Marvel)
Red Sonja, Vampirella (Dynamite)
Major Motoko Kusanagi (Ghost in The Shell), Alita (Alita Battle Angel), Caska (Berserk) (mangas)
e claro, não poderíamos esquecer da Mônica, criação máxima de Maurício de Souza, que inclusive, ganhou uma publicação especial em nosso parceiro nesta fantástica semana especial das Mulheres! Confira mais sobre a brasileira, grande representante dos quadrinhos nacionais lá no Beco Literário!
E você? tem alguma que não está na lista e gostaria de ver por aqui? é só deixar suas sugestões nos comentários!