A primeira temporada de Knights of the Zodiac, anunciada em 2019 pela Netflix, chamou a atenção dos fãs do anime e mangá de Masami Kurumada de forma positiva, e sofreu um revés de um grupo de fãs que não aceitaram muito bem a forma como a história foi adaptada, tampouco o estilo gráfico utilizado na produção. Houve até uma quantidade de fãs que se incomodaram com a mudança do sexo do Shun, que passou a ser feminino, ainda que isso não tenha impactado na história da personagem. A primeira temporada foi dividida em duas partes, cada uma com 6 episódios, e agora a segunda temporada (de verdade), foi lançada, mas, ao contrário do que se esperava, ela não veio para a Netflix, e foi lançada no dia 31 de julho no serviço de streaming Crunchyroll.
Além dos problemas já citados, a série possui pontos positivos interessantes o que não a torna de todo ruim, você pode conferir os pró e contras das duas partes da primeira temporada em nossas críticas, da primeira e da segunda parte.
E agora, com a estreia da segunda parte, a animação chegou ao Crunchyroll com dublagem em Japonês, Inglês e Espanhol. Infelizmente, não temos ainda uma dublagem para português aqui do Brasil. Foram liberados os dois primeiros episódios na estreia e os demais serão liberados semanalmente, diferente do que aconteceu na Netflix, onde todos os episódios eram disponibilizados no dia da estreia já com a dublagem.
Esta segunda temporada contará com 12 episódios e vai até a casa de Virgem, então, já sabemos que teremos um dia da marmota, como aconteceu lá nos anos 1990 na TV Manchete, quando apenas os primeiros episódios haviam sido comprados e sempre que os cavaleiros de bronze chegavam à casa de Leão, a história se repetia quase que infinitamente, até que finalmente outros episódios foram adquiridos e pudemos sair deste loop infinito de angústia e aflição.
Sem dublagem em português, de casa nova, prometendo adaptar com maior fidelidade os eventos do mangá, além das outras polêmicas como a mudança de sexo de um personagem apenas “porque sim”, resta esperar que finalmente a história se encaixe melhor e na parte visual, que os cenários sejam melhor preenchidos e as texturas dos personagens melhoradas, pois a segunda parte da primeira temporada, como eu disse na crítica anterior, trazia “cenários que parecem amplos espaços preenchidos de vazio e oportunidades perdidas de enriquecimento da história”. Infelizmente, ao contrário da ideia que foi vendida desde 2019, de que a mudança do sexo de Shun serviria para dar maior protagonismo às personagens femininas da história, até o momento não se mostra convincente, pois ela exerce o mesmo papel de sua versão masculina e Atena, esta segue sendo a donzela em perigo que serve como pretexto para que os homens caiam na pancadaria.