Pra competir com Vingadores Ultimato, série tenta ser Guerra Infinita.
Um episódio escuro, rodeado de atmosfera de suspense e terror é com muito para se imaginar e pouco para se ver, é como posso descrever este episódio. às vezes sinto falta de filmes e séries utilizarem ferramentas que estimulem o imaginarium do espectador em tempo real, e o episódio 3 da temporada final de Game of Thrones faz isso, talvez não propositalmente, mas sim pela gestão de recursos, talvez guardando algo grandioso para o que sobrou do mundo depois desta primeira guerra.
A série tomou várias decisões questionáveis neste episódio, e não falo isso pela eventual morte de algum personagem, pois isso, já sabemos que ela faz, mas, houve uma subutilização de várias personagens. O roteiro parecia rivalizar com um inimigo invisível, e nem sei se era possível aos produtores e diretos saber, enquanto preparam a série, se o episódio cairia bem no fim de semana de estreia de Vingadores Ultimato, pois, a série parecia querer rivalizar com o apoteótico da Marvel.
Infelizmente, o roteiro da guerra foi fraco, o tempo todo a desfecho da trama estava visível para o público, mas tão escancarado que até o último instante, não parecíamos querer ver. Com o fim do episódio sobram teorias e faltam respostas. As crônicas de Gelo e Fogo virou Guerra dos Tronos, até aqui o título do livro fazia todo o sentido, e daqui pra frente, será que o título da série é que realmente vai reinar?