Capitão América – O Primeiro Vingador (CRÍTICA SEM SPOILER)

O filme que relata os fatos mais antigos do UCM até o momento, foi o 5º lançado e conta sobre o surgimento do Capitão América durante a guerra.

Durante a Guerra, era necessário que houvessem avanços tecnológicos, e como apenas armas não bastariam, ambos os lados decidiram investir em algo novo. Foi assim que surgiu um supersoro, capaz de transformar soldados em poderosas máquias de combate, Steve Rogers foi utilizado nesta experiência e acabou se tornando ícone nacional dos Estados Unidos e passou a ser utilizado como celebridade para levantar a moral dos soltados.

O filme tem uma proposta simples, de apresentar a origem do Capitão América, mas, como o filme chega em um universo aonde os super-heróis já estavam estabelecidos e com grandes poderes, foi preciso ir um pouco além, por isso já incluíram um super-vilão, o Caveira Vermelha, para que nosso herói fosse além de uma introdução enfrentando outros humanos em tempo de guerra.

Os efeitos visuais, ainda que não sejam de raios e luzes, estão presentes e em boa qualidade. Por se tratar de um filme de época, foi até bem trabalhado nos figurinos e a direção fez um bom trabalho ao conduzir Chris Evans de um soldado franzino ao musculoso capitão que parece vestir roupas de enchimento. A trilha sonora é muito boa e a mixagem de som torna imersivas as cenas de combate de guerra.

O filme conta com alguns alívios cômicos e o timing de comédia de Evans é aproveitado ao máximo junto de seu sorriso maroto. O filme aproveita ainda para explorar o romance entre o Capitão América (Steve Rogers) e a Peggy Carter, uma importante agente da Reserva Estratégica e Científica. O filme tem um ritmo não muito acelerado, e até conta com um começo lento e uma barriguinha extra no meio. É um pouco cansativo, mas no terceiro arco torna-se recompensador, além de contar com uma ótima cena pós-crédito.