Reviravoltas e encerramento de tramas marcam episódio ágil, empolgante e marcante.
[Vale ressaltar, como o nome sugere, trata-se de uma crítica, o conteúdo a seguir reflete a opinião de seu autor. Sinta-se livre para concordar, ou discordar, total ou parcialmente, o importante é que sua opinião seja expressada com respeito e educação.]
O episódio final da oitava temporada de The Walking Dead nos apresentou “O Fim da Grande Guerra”, que, digamos… nem foi tão grande, nem foi tão “guerra” assim. Na primeira meia-hora, ou primeiro bloco, tivemos uma sucessão de reviravoltas, novamente, no melhor estilo Death Note, e tudo parecia estar encaminhado para o desfecho do confronto.
Esta primeira parte teve um início emocional, despertando várias emoções na gente, desde a conversa do Rick com o Siddiq, até a confissão de Negan com o padre Gabriel… Na verdade, esta segunda, parecia mais um clichê daqueles filmes antigos onde o vilão, com os mocinhos encurralados, conta seu plano completo, a única diferença, é que neste momento, os mocinhos ainda não conseguiram se livrar e impedir o vilão.
Aqui vai um pequeno “spoiler” (para vê-lo, você deve selecionar o texto a seguir):
Ocean Side aparece neste episódio e não é só pra encher linguiça… Ah, mais ou menos, como sempre, foi meio encheção de linguiça sim, rsrsrs.
Aqui termina o Spoiler
Lauren Cohan, mais conhecida como Meggie, deu um show de interpretação. A mulher foi do céu ao inferno em alguns poucos segundos, e isso a gente viu, a descida parecia um elevador descontrolado. Tudo isso aconteceu logo após uma outra cena muito importante, ou seja, em 5 minutos experimentamos no mínimo 4 emoções diferentes, de forma intensa: 1 surpresa que causou perplexidade, outra que causou alívio, o sofrimento e no fim a esperança (no fim da cena, não do episódio, até lá, muita coisa ainda aconteceu).
Como já era anunciado antes, Morgan ia partir para um crossover com Fear The Walking Dead, então, imagino que não seja nenhum grande spoiler dizer aqui que ele decide ir embora. A partida dele abre espaço para algumas teorias, mas, a resposta pode estar em nossa crítica do episódio 1 da 4 temporada de Fear The Walking Dead… Ou, talvez não… Mas, dê uma passadinha por lá para conferir.
Bom, finalizando o episódio, ele pareceu um final feliz, mas, ele criou algumas atmosferas que podem ser interpretadas ganchos para a nona temporada. Não são ganchos tão empolgantes, mas, aquela pulguinha atrás da orelha que pode levar a gente a teorizar algumas coisinhas.
Enfim, o episódio foi exibido nos cinemas lá nos EUA, e para fazer jus a tamanha campanha de marketing, era de se esperar um trabalho conjunto de direção, direção de arte, sonoplastia e até atuações acima da média, como foi o caso da Lauren Cohan (Meggie), Austin Amelio (Dwight) e Andrew Lincon (Rick).
Enfim, foi um ótimo episódio, faltou pouco para servir como o grande desfecho para a série, e por isso, fica um receio de que, com a nona temporada, venham algumas cagadas… No fim das contas, o episódio teve emoção, alívio cômico, drama, suspense, reviravoltas (sim, no plural, pois não foi só uma), e foi digno do que The Walking Dead era, é, e torcemos para que ainda seja.
Embora os erros tenham se repetido e se acumulado ao longo das sétima e oitava temporadas, este final foi bom, entregou muito do que gostaríamos de ter visto. Não foi perfeito, mas foi satisfatório, por isso, vale a pena assistir sim, mais de uma vez, e com pipoca para acompanhar, pois, a Lucile andou muito calma nesta oitava temporada, e não foi diferente neste último episódio.