Chegou mais uma temporada das séries Marvel para a Netflix. Porém, não se animem tanto…
No primeiro episódio, tudo indica que será uma das melhores temporadas já produzidas, o tom investigativo presente, nos deixa mais empolgados em maratonar. Esse tom, não está muito presente na temporada anterior, isso que se torna algo único e instigante.
O excesso de cenas de sexo presente na temporada anterior e o machismo indireto predominante desaparecem, mas desaparece também qualquer referência com “Os Defensores” ou outras séries deste universo compartilhado.
É possível assistir o Season 2 sem nem conhecer um mísero verso sobre a heroína aposentada, pois até a personalidade marcante de Jessica Jones foi substituída neste ano.
O fato de não ter um vilão principal, como no ano anterior foi audacioso, confesso que inicialmente pareceu funcionar, mas no final, passou aquela sensação de assistir filmes produzidos da DC Comics, ou seja drama por drama, apenas por parecer ser sombria ou obscura, o que não funciona, após o episódio 5, o dramalhão a lá Novelas da Televisa fica cada vez mais forte, fiquei esperando o momento em que iria aparecer a Thalia vestida de Maria do Bairro ou que a vilã seria Paola Bracho.
Nas temporadas passadas das séries do universo, estavam interligadas bem diretamente, mas pelo que percebemos em O Justiceiro e confirmado agora com Jessica Jones, as séries irão funcionar separadamente, com talvez a participação especial de um personagem e outro das demais séries transitando entre elas.
Com um final previsível, tramas paralelas serem mais fortes que a principal, fez o segundo ano de Jessica Jones ser decepcionante, porém mostrou uma Jessica mais humana e a deixa para a próxima temporada faz acender uma esperança que a Marvel corrija os erros desta.